TRANSPARÊNCIA DAS MARCAS BRASILEIRAS

lombada de cadernos e livros brancos, num fundo branco.
Um novo cenário muda o processo das empresas e o tendencia é falar sobre tudo.

Uma tendência inevitável e mais do que necessária de ser concretizada no mundo é a de que cada vez mais empresas tenham transparências em seus processos; sejam eles de contratação de equipe, na produção ou nas vendas. Com base nisso, foi criado o Índice de Transparência da Moda, com foco no mercado brasileiro. 

Fashion Revolution – movimento global que possui mais de 100 equipes ao redor do mundo e busca uma reforma sistêmica da moda por meio da transparência de processos – divulgou o relatório do Brasil, que devido a sua importância enquanto pólo têxtil mundial, foi o primeiro país a receber essa análise.

Nele, são divulgadas as quantidades de informações disponibilizadas por grandes marcas e varejistas com relação à lista de fornecedores, cadeira de produção, sustentabilidade socioambiental, diversidade, equalidade de gêneros e outros dados relevantes para o mercado e, cada vez mais, para os consumidores. Além de melhorar a transparência, o relatório permite analisar os cenário nacional e, consequentemente, propor melhorias para empresas e alertar toda a nação sobre o quão justa e preocupada com o futuro e seus colaboradores cada marca é.

Ao contrário do que pode parecer, a ideia não é jogar contra a cadeia de moda. Mas sim um primeiro passo que, em um futuro próximo, ocasione mudanças significativas e evite desastres como o do Rana Plaza, em 2013, que criou um alerta vermelho para os processos de fabricação de diversas empresas e serviu para alavancar questionamentos relacionados à sustentabilidade, principalmente a social.

Durante o lançamento do relatório, Fernanda Simon, diretora executiva do Fashion Revolution Brasil ressaltou a importância do projeto e convidou as empresas varejistas a, cada vez mais, se engajarem. “Os resultados, apesar de relatar pouco engajamento das marcas que participam pela primeira vez, mostram um avanço das marcas que já estiveram na edição anterior. Esperamos que este projeto contribua com a transformação sistêmica do setor, impactando diretamente as pessoas que fazem nossas roupas e fomentando processos e relações mais éticas. Nós acreditamos fielmente na união de todos os atores para a construção deste cenário”, diz Fernanda.

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