Olá!
Meu nome é Luana Moura e tô aqui inaugurando a newsletter da LOF pra te atualizar do que anda rolando na moda autoral brasileira. Hoje eu vim falar um pouco de uma marca bem diferente do que estamos acostumadas a ver por aí: a ÃO.
A marca começou uma parceria com a Texprima – que inclusive, sempre que rola essas parcerias, é certo que a marca é boa! -, e fui fazer a minha investigação. Quando entrei na página no Instagram me deparei com um feed cheio de cores, com roupas que fogem do comum e produções que exalam criatividade.
Rolei o feed até o fim e descobri que a marca foi criada pela estilista Marina Dalgalarrondo em 2017. Desde então, ela vem trazendo designs que combinam volumes, texturas e cores pra lá de vibrantes. O resultado aparece em peças muito bem elaboradas, maximizadas não só nas modelagens, mas também na criatividade aplicada em tecidos.
É essa visão nada óbvia para roupas que a estilista vem transformando suas experimentações em novas criações para a ÃO e isso me fez pensar o quanto a moda pode ser surpreendente. Falamos muito que o ato de nos vestir é uma forma de nos expressar. Mas isso só é possível graças a alguém que se expressa por meio da criação, e a Marina é esse alguém.
A moda é muito mais que uma simples combinação de peças e ganha mais importância quando elas são feitas nos mínimos detalhes por quem entende e consegue visualizar as diversas possibilidades de um tecido. Porque, afinal, não dá pra falar de roupa sem falar de tecido e não dá pra criar uma roupa sem o conhecer.
Marina prova pra gente que quando você vê inspiração em cada esquina da vida, o tecido vira um instrumento pronto para ser experimentado de todas as formas possíveis. Sou uma pessoa bem simples no modo de me vestir e ao ver as peças da ÃO, me dá uma vontade enorme de fugir dessa caixa padronizada que sem querer, me coloquei lá. Você já parou pra pensar nisso? No quanto vestimos roupas que, ou estão presas em um padrão do mercado, ou acompanham uma tendência atual? O novo lançamento da marca é um convite para a experimentação.
A seleção de materiais e cores trazem uma satisfatória combinação estética que mistura tecnologia e sofisticação. Marina utilizou os tecidos tecnológicos da LOF para desenvolver peças com uma pegada mais esportiva e que colocam em foco amarrações, matelassês artesanais e volumes.
Com inspiração em itens bem presentes no nosso dia a dia como capas de almofadas, edredons e travesseiros, junto com o apelo do conforto que vem se estabelecendo no mercado da moda, a estilista desenvolveu um matelassê exclusivo que traz uma textura ondulada, criado no NP 5000 em duas cores. Esse “sanduíche” de tecido dá vida a coletes, jaquetas, calças e saias, peças que chamam atenção por um design diferenciado, que além do toque macio, tem partes conectadas por meio de laços.
Outro item da coleção que se apresenta como uma releitura de uma modelagem básica é a Blusa Puzzle. Feita com o Memory Trend – um tecido tecnológico resistente à água, querido por outros estilistas brasileiros -, também conta com diversas amarrações que juntam cada pedaço da peça, formando vazados que colocam a pele à mostra e proporcionam um efeito não tão básico assim.
A moda feita pela Marina me fez pensar muito na experimentação e na diferenciação. É claro que o mercado brasileiro tá cheio de talentos que provam o quanto temos uma força criativa muito especial. Mas fica melhor ainda quando conhecemos mais marcas dispostas a fazer parte desse universo, porque a gente sabe, não é fácil não!
E agora eu te convido a dar uma olhada no trabalho da ÃO e fazer o seguinte questionamento: você costuma experimentar novas possibilidades em suas produções? Que tal sair fora do padrão?
Apoie a moda autoral brasileira e se jogue nas experimentações da ÃO. Saiba mais sobre a marca no Instagram @ao.algo.
Até mais!
