Como está o desenvolvimento da sua próxima coleção de inverno? Você já conferiu por aqui os temas da nossa coleção de tecidos do Inverno 23 e detalhes exclusivos sobre tendências e cores que visualizamos para a temporada. Agora, reunimos mais dicas para te auxiliar neste processo. Em nossas pesquisas, é fundamental observar quais modelagens estão em alta entre os consumidores para selecionar bases que sejam compatíveis na confecção das peças. Por isso, compartilhamos aqui os principais shapes que guiaram nossa coleção e podem inspirar a sua também.
Entre as partes de cima, que funcionam bem tanto nas transições entre estações quanto em locais onde o inverno não é tão rigoroso, selecionamos três modelagens que foram visualizadas nos últimos desfiles internacionais e que vem ganhando a atenção dos consumidores. O jersey top é uma peça mais ajustada ao corpo e que oferece diversas possibilidades de design. Pode ser feita em malha ou tule, com golas, decotes, estampas, recortes, amarrações ou aplicações – como correntes, botões e outros enfeites que podem elevar shapes mais simples. É um item-chave especialmente para os looks casuais para a noite.
Já para produções mais elegantes, a blusa drapeada é uma modelagem que cria silhuetas contemporâneas e favorece formas minimalistas. O detalhe do drapeado pode ser feito nas golas de blusas e camisas e cria um volume suave que traz sofisticação tanto para looks diurnos ou noturnos. Outra dica que acompanha um visual mais sóbrio é a camisa fechada. Uma abordagem atualizada das camisas clássicas, é um modelo que apresenta gola arredondada e mangas volumosas.
Já para as partes de baixo, a calça wide leg continua em alta mesmo após duas temporadas consecutivas entre as modelagens de destaque. É uma peça versátil e confortável, por isso, se consolida como uma silhueta-chave para a estação e uma aposta comercial de sucesso. Funciona bem para compor looks mais despojados ou sofisticados.
Item clássico da alfaiataria, as calças retas emergem como peça-chave, especialmente com o retorno do trabalho presencial. Este estilo de calça contempla diversos segmentos do mercado e tem um excelente apelo comercial pela sua praticidade. Atenção especial para os modelos de cintura baixa, que seguem em alta nas passarelas devido a influência Y2K.
E falando nesse retorno aos anos 2000, a minissaia faz o seu comeback aos guarda-roupas. A peça foi vista, principalmente, em composições casuais e para looks de noite. Dica: aposte na aplicação de detalhes para agregar valor comercial, como fivelas, ferragens, bolsos e bordados.
Como falamos de uma maior relevância das produções mais elegantes – seja para a vida noturna ou para festas e eventos -, evidenciamos modelagens que acompanham essa tendência, como o vestido goddess. Com inspiração nas esculturas das deusas gregas, é uma peça que apresenta drapeados fluidos que criam volumes suaves. Para obter este caimento, podem ser confeccionados em malhas leves, chiffons e cetins. Possui um caimento mais ajustado ao corpo e realça propostas mais sexys.
Os recortes vazados continuam em alta nas passarelas, especialmente nos vestidos. Esses detalhes elevam os modelos mais simples e valorizam a silhueta. Explore a manipulação dos tecidos por meio de torções, franzidos e trabalhos de amarração e assim criar designs diferenciados para os vestidos com recortes.
E para trazer alternativas aos vestidos em ocasiões especiais, o conjunto de festa vem sendo visualizado no mercado jovem e tem tudo para conquistar outros segmentos. É uma combinação bem-sucedida de conforto e luxo, principalmente ao optar por tecidos com texturas como veludos e jacquards, ou mais sofisticados como os acetinados e que apresentam transparências.
Não tem jeito. A alfaiataria é um desejo absoluto. Para este inverno, os conjuntos de alfaiataria ganham uma abordagem energizada, que causa impacto visual e se alinham com a tendência do “dopamine dressing” – de vestir-se com cores vibrantes para elevar o humor. Os conjuntos monocromáticos oferecem praticidade para o consumidor que busca peças impactantes e fáceis de usar.
E nesse caminho de repaginar peças clássicas, o blazer oversized ganha novas silhuetas e caimentos. Com influência da estética do “power dressing” dos anos 80 – de se vestir para ser notado -, o blazer ganha volume, formato quadrado ou trapézio, com ombros marcados, lapelas exageradas e mangas alongadas, cobrindo as mãos.
Outro clássico é a jaqueta perfecto, que teve um boom recente nas passarelas e no varejo internacional. A influência também tem a ver com o retorno dos anos 2000, mas dessa vez, com outro apelo, a do rock e do indie sleaze – quando a cena musical influenciou o estilo dos millennials durante a adolescência -, e agora volta em um movimento nostálgico. Para 2023, a peça pode ser atualizada em versões em vinil, em cores e com silhuetas mais amplas.
E não tem como falar de inverno sem falar das peças-chave da estação: as jaquetas volumosas e quentinhas. A tendência do gorpcore colocou a jaqueta puffer como um item de desejo nas últimas temporadas e a peça continua firme e forte nos guarda-roupas dos consumidores mais antenados. Com presença absoluta nas passarelas e nas ruas, a jaqueta ganha versões coloridas e metalizadas.
Os casacos de pelo voltam a ganhar mais atenção e se estabelecem como um item-chave para a estação, mas com atualizações. Texturas e cores extravagantes criam um efeito dramático e impactante, que tem tudo a ver com a temporada. E por fim, mas não menos importante, a jaqueta de fur “teddy”, que possui textura de pelúcia, também ganha cores vibrantes. Os tecidos peludinhos podem revestir peças inteiras ou atuar como aplicações de detalhes nas golas, punhos, forros. O mix’n match é mais do que bem-vindo, e ao combinar essa textura com couros e camurças, amplia a versatilidade das peças.
Acompanhe mais dicas para o Inverno 23 no nosso Instagram!