A Companhia do Quintal, dirigida por César Gouvêa, existe desde 2002, dedicando-se, sobretudo, à pesquisa e ao diálogo das técnicas da Improvisação e do Palhaço.
Depois do sucesso de Jogando no Quintal, há 13 anos em cartaz, e da premiada A Rainha Procura, a Cia do Quintal inova e lança montagem inédita mesclando máscaras expressivas e a linguagem do palhaço.
SINOPSE
Após mais um dia de fracasso, o palhaço maestrino dorme e, nos seus sonhos, se depara com um mundo lúdico composto por diversos personagens representados por diferentes máscaras.
A trajetória do palhaço neste sonho é o fio condutor do espetáculo, que apresenta situações pitorescas influenciadas pelo mundo do circo e da música que costura a peça. O mágico e sua partner, uma orquestra desconcertada, uma bailarina tenista e pássaros bem peculiares são alguns dos personagens que se destacam na produção.
Sem texto, a peça oferece a plasticidade das máscaras para criar uma atmosfera onírica que pretende alcançar adultos e crianças. “Não é uma peça sobre sonhos, mas sim um convite para sonhar acordado”, ressalta o diretor da Cia, César Gouvêa. César concebeu o espetáculo com Elisa Rossin, que também atua e assina a direção de arte e figurinos. As máscaras (13, ao todo) feitas por Elisa são inspiradas na estética da Cia Famlie Flöz, importante referência do teatro de máscara mundial situada na Alemanha, onde a atriz realizou estágio em 2008. Inéditas no Brasil, elas se aproximam de caricaturas humanas, carregando traços cômicos e clownescos.
Os figurinos, assinados por Elisa, foram confeccionados com tecidos da Texprima. Confira abaixo um vídeo com a figurinista contando um pouco mais sobre o seu processo criativo.