A exposição “Amazônia” é um mergulho às paisagens deslumbrantes da maior floresta tropical do mundo e à cultura dos povos indígenas que habitam a região. Com mais de 200 fotografias inéditas do aclamado fotógrafo Sebastião Salgado, a mostra tem curadoria de Lélia Wanick Salgado e ocupou o Sesc Pompéia por um semestre inteiro mas continua ativa no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, até 2023.
Sebastião Salgado é conhecido pelas fotografias em preto e branco e por um extenso trabalho na floresta, já que dedicou muitos anos da sua vida em expedições, realizando os registros. Nesta exposição, há fotografias antigas, de 1999 e também mais atuais, de 2017. A seleção de fotos acompanha informações com muitos detalhes sobre as comunidades fotografadas e proporciona uma imersão sensível e contrastante – os registros prendem a atenção de qualquer um, pela vasta beleza das paisagens e também fornece dados alarmantes sobre a degradação da área que coloca os povos indígenas em perigo e alerta para o risco que as comunidades correm e que são cheias de importância para a cultura do Brasil e para a manutenção e preservação da floresta.
Além de compartilhar fotografias impactantes de nove comunidades indígenas – são elas Awá Guajá, Zo’é, Suruwahá, Yawanawá, Marubo, Asháninka, Korubo, Yanomami e Macuxi – a exposição traz imagens amplas da floresta vista do alto, que registram sua imensidão e sua diversidade vegetal, e mostram, que muito além dos rios largos e grandes árvores que formam áreas de mata fechada, a região amazônica conta com serras e montanhas, e abriga, inclusive a montanha mais alta do Brasil – o Pico da Neblina, com 2.995,30 metros de altitude.
Os cliques do alto também registram belas paisagens que combinam o rio, as árvores e as nuvens. É raro não ter chuvas na região e por isso, as nuvens se tornam um espetáculo à parte. Sebastião Salgado fez cliques magistrais das chuvas e de um fenômeno de grande importância – os rios voadores. A grande quantidade de água liberada pela floresta se torna precipitações que inclusive, alcançam até o sul do Brasil.
Em resumo, a exposição é uma oportunidade maravilhosa para conhecer a mais importante floresta do mundo já que proporciona informações ricas sobre a cultura dos povos indígenas e da natureza, além de destacar a extrema importância que a Floresta Amazônica tem para a nossa sobrevivência.
Confira algumas imagens que registramos no Sesc Pompéia:
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